Estes três últimos anos que Portugal tem vivido, demostram sem sombra de dúvida, que a sociedade portuguesa se tornou na mais inútil e ignorante deste último milénio, porquanto que de conquistadores do retângulo e ilhas que formam o Portugal de hoje, depois de darmos novos mundos ao mundo, desembocamos nesta geração de idiotas e dementes.
Dificilmente existe hoje um português digno desse adjetivo qualificativo, hoje, todos querem ser europeus e donos do mundo, portadores das maiores bandeiras sofistas, embrenhados na mais pura estupidez que alguma sociedade se pode revestir, a estupidez que reveste uma sociedade despojada de conhecimento, clarividência e desenvoltura cognitiva.
Ser europeu é a maior falácia que a sociedade portuguesa se pode autoinfligir, porquanto significa o abandono da sua própria identidade, e abraça em simultâneo a inexistência de uma identidade única, a Europa é, contrariamente ao pensamento comum, uma manta de retalhos seculares, a identidade da Europa é identidade dos seus povos, e não uma identidade única, porque a Europa não possuí a sua história, é a história individual de todos os que nela vivem.