Ema jamais havia pensado que a sua vida daria uma volta súbita de 360 graus. Era difícil para ela, imaginar que alguma vez teria de viajar para África.
“Sobre a linha do Equador” ela viveu momentos de apreensão, causados pelo preconceito sem fundamento, com que se deparou em pleno século XXI.
A amizade que recebeu dos habitantes nativos daquela ilha mágica, contrastava com os corações daqueles que sendo estrangeiros como ela, se julgavam donos da verdade e se permitiam comportamentos de humanidade duvidosa.
Negou-se a aceitar qualquer tipo de opiniões não fundamentadas e por esse motivo a sua vida tornou-se difícil junto dos seus pares. Desenterrando os seus valores morais, enraizados desde a infância, Ema estendeu altruistamente a mão, a todos aqueles que com ela privavam, sem olhar a cor de pele ou a condição social.
Será que Ema sucumbiu à pressão? Esta é a narrativa de uma mulher que foi perseguida, que foi humilhada, mas que jamais se rendeu!